sexta-feira, 6 de março de 2015

♛ Uma Pequena Forma de Amor ♛



♛   Capítulo 5º  ♛



P.O.V

 Justin e eu estávamos com as mãos entrelaçadas vendo a chuva sentados na varanda sem dizer mais nada depois que desabafamos um com o outro, parece que não tem mais o que ser dito, resolvemos tudo no instante que nos tornamos a família um do outro. Se passou um tempo e o vento ficou mais forte ainda entramos e nos sentamos no sofá e eu fui pegar um cobertor pra nós dois.
 Voltei pra sala e me sentei ao seu lado, ele chegou mais perto e dividimos o cobertor.

 Uma pergunta ainda incomoda meus pensamentos o que aconteceu com a família do Justin? E por que eles estão longe? Mas é melhor esquecer, ele deve ter seus motivos pra não contar e tudo bem pra mim. Os trovões ficaram mais frequentes e altos e estava começando a me assustar, acho que Justin reparou pois me abraçou de lado, eu o abracei de volta e então senti que nada mais importava quando eu o abraçava, me sinto segura... Então é assim que é ter alguém, um amigo. Eu havia esquecido essa sensação a tanto tempo.

Justin: É melhor ligar a TV.-ele se levantou pegou o controle e ligou.
Eu: Bota no canal de noticia vai que eles estão falando dessa tempestade.

E sim estavam, disseram o mesmo de hoje de manhã, que a gente não saia  de casa por precaução e que provavelmente a tempestade iria continuar cada vez mais forte. Depois avisaram que uma arvore caiu e bloqueou a passagem da estrada principal e é por lá que Justin passa pra ir pra casa. Ele se virou pra mim e disse:

Justin: Parece que eu não tenho como voltar pra casa.-ele rio.
Eu: É, se quiser você pode ficar aqui.
Justin: Obrigado.-me deu um beijo na bochecha e eu corei levemente.
Eu: De nada.

 Continuamos ali vendo TV até as luzes piscarem uma vez e apagarem totalmente. Droga acabou a luz, olhei pro lado e Justin estava com a lanterna do celular ligado apontando pra mim.

Justin: Tudo bem?
Eu: sim, só acabou a luz, deve ter acontecido alguma coisa com os postes nessa tempestade horrível.-peguei meu celular e fui até a cozinha.

 Justin veio atrás de mim, peguei algumas velas e ascendi botei uma em cima da mesa da cozinha e outra na mesinha da sala, eu e Justin nos sentamos na mesa em frente do outro e eu comecei a falar.

Eu: já que somos uma família agora, você pode me contar mais sobre você né.-ele suspirou pesadamente.
Justin: É acho que você merece saber mais sobre mim, eu nasci aqui mesmo no Canadá e meus pais são separados e não vejo minha mãe faz uns cinco anos, meu pai e eu não temos muito contato. Não tenho mais contato com os meus velhos amigos a uns anos também. Moro sozinho e sou um fracasso no quesito amor.
Eu: Por que faz tanto tempo que você não vê sua mãe?-ele olhou alguns instantes pro nada e disse.
Justin: Nós brigamos feio antes de eu ir pra faculdade, sabe nós sempre fomos muito ligados  ela só tinha a mim e eu só tinha ela mas eu precisava seguir minha vida, então eu fui aceito em Harvard e eu queria muito ir pra lá, era meu futuro sabe, mas minha mãe não queria era longe demais e nós íamos nos afastar, brigamos feio e eu saí de casa. Disse coisas terríveis pra ela naquela noite. Mas eu não voltei pra casa e não dei noticias eu ignorei todas as chamadas dela e como eu me arrependo, então terminei a faculdade e voltei pro Canadá mas não tive coragem de voltar a vê-la.-fitei seus olhos cheios de lágrimas.
Eu: E por que você não foi vê-la?-perguntei séria.
Justin: Falta de coragem eu acho ou apenas medo...
Eu: Medo de que?-ele olhou nos meus olhos e disse:
Justin: Medo de ser rejeitado eu acho.
Eu: Pra uma mãe a rejeição nunca é uma opção.

Sorri carinhosamente para ele e por incrível que pareça ele retribuiu, me levantei e fui arrumar a cama pra dormirmos. Sim, eu não vou deixar ele dormir no sofá outra vez, e como o outro quarto da casa está cheio de caixas empilhadas só nós resta dividir. Justin apareceu na porta do quarto com seu celular ainda aceso e riu da minha tentativa de arrumar as coisas com a luz do celular e de uma vela.

Eu: Para de rir e me ajuda né.-acabei rindo também.
Justin: Vou mesmo antes que você coloque fogo na casa.

Arrumamos a cama e eu me deitei e ele ficou em pé me olhando com cara de tacho.

Eu: Vai dormir em pé?-perguntei irônica.
Justin: N-Não mas... eu vou dormir no sofá.-falou tão sem jeito que me deu vontade de rir, mas por educação não o fiz.
Eu: Não vou deixar você dormir no sofá duro de novo Dr. Bieber.
Justin: Mas tipo, meio que...vai ficar estranho.
Eu: Justin, para de palhaçada somos bem grandinhos e adultos.
Justin: Ah ta bom.

Ele tirou o tênis e as meias até ai tudo bem mas ai ele começou a tirar a roupa eu olhei pro lado rapidamente e disse:

Eu: JUSTIN O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?
Justin: Ué, como você espera que eu durma? De jeans e camiseta?
Eu: É né, melhor que semi-nu.
Justin: Mas nós já somos bem grandinhos e adultos.-fez uma falha e irritante tentativa de imitar minha voz.
Eu: Eu não falo assim.-continuei olhando pro lado.
Justin: fala sim.-respondeu brincalhão.

 Olhei pra ele incrédula e percebi as várias tatuagens que ele tem espalhadas pelo corpo...E que corpo, reparei que estava olhando de mais e virei o rosto novamente.

Justin: Pode olhar pra mim, não vou te estuprar.
Eu: Nem faria efeito eu já estou grávida mesmo.-comecei a rir e ele caminhou até a cama.


Ele se deitou e se cobriu, virou o rosto e olhou pra mim se aproximou e deu um beijo na minha testa.

Justin: Obrigado por tudo.-falou baixinho.
Eu: Obrigado também.
Justin: Pelo que?
Eu: Pela nossa nova família ué.-ele sorrio, ainda deitado disse:
Justin: Boa noite .
Eu: Boa noite Justin.

 E bem baixinho sussurrei um " Durma com os anjos" me virei para o lado e acabei pegando no sono rapidamente. 

Narrador P.O.V

 Mal sabia que Justin estava dormindo com seus anjos, seus futuros anjos, ali naquela noite sem luz, no meio de uma tempestade o destino daqueles dois jovens foi traçado. Agora uma família criada em meio ao caos e a solidão teria um lindo futuro pela frente mesmo com alguns empecilhos.

 O bebê ainda em formação dentro do útero de sua mãe já sentia o coração dela bater mais forte, uma ligação estava formada o amor e a vida já existem no coração do bebê.

 Justin sabia que já não avia mais volta, ele criou muito afeto por aquela garota que ele mal sabia que iria causar muita confusão na sua cabeça e na sua vida. Ele sentia que deveria ajuda-la e protege-la da dor e da solidão que já o assombrou por tanto tempo e que não tinha tanta coragem como demonstrava mas ele estava tentando...Tentando por ela, uma garota que em pouco tempo ganhou sua confiança e amizade.


P.O.V

2 SEMANAS DEPOIS... 

Acordei quase saltitando, hoje vai ser meu primeiro ultrassom, sim estou de 2 meses e agora só tem uma elevação na barriga nem aparece na verdade mas eu estou muito feliz, consegui o emprego se secretária, não é muito puxado o que é bom. Justin e eu estamos bem próximos e falando nisso é melhor eu me arrumar bem rápido por que daqui a pouco ele vem me buscar pra fazermos a ultrassonografia.


 Já pronta fui na cozinha e comi cereal com banana. Alias eu não tive nenhum desejo maluco ainda mas Justin falou que é normal, algumas mulheres não tem mesmo isso.Ouvi uma buzina e saí correndo com a mochila nas costas parecendo uma retardada, e sim minha mochila está cheia de exames e tal. 

 Entrei no carro e dei um beijo na bochecha do Justin dizendo:

Eu: Bom dia flor do dia.-sorri e botei o cinto.
Justin: Ótimo dia, hoje vamos descobrir o sexo do bebê.

 Justin sorria tanto que sua boca parecia prestes a se rasgar, ele está bem empolgado já avisei que ele vai ser o padrinho do bebê? Não? Pois agora já sabe, ele está todo feliz e mais coruja do que nunca. Em duas semanas nós ficamos praticamente grudados e posso afirmar. Justin é meu melhor amigo!

 Estávamos em silencio até começar a tocar Michael Jackson e Justin Timberlake. Love Never Felt so Good, Justin começou a cantar junto com a musica e sim a voz dele é muito bonita mas não adianta eu falar, Justin é mais teimoso que uma mula.


 Fiquei ali igual uma idiota olhando pra ele novamente mas logo me toquei no que eu estava fazendo e olhei pra frente, ultimamente eu tenho feito isso, eu paro e fico olhando pra ele e pensando no quanto uma pessoa pode nos fazer bem. O carro parou, chegamos na clinica onde Justin trabalha e sim ele vai fazer meu ultrassom. 
 Entramos Justin passou direto na recepção apenas deixando um "Oi" pra garota que fica ali, fomos direto pra sala da Ultrassonografia.

Justin: Pode esperar aqui? Eu só vou trocar de roupa e já volto.

 Eu assenti com a cabeça e ele se foi pela porta, olhei ao redor, é tudo como eu imaginei tem uma maquina com um computador, uma maca, uma porta sem ser a de saída, as paredes são branco gelo e a sala é bem fria, tem uma mesa no canto onde eu estou sentada na cadeira. É um lugar agradável.
 Fui tirada dos meus devaneios pelo barulho da porta se abrindo onde entrou um Justin sério de jaleco branco mas assim que ele me viu abriu um encantador sorriso.


 Ele chegou perto de mim e disse:

Justin: Você tem que trocar de roupa.-estendeu o braço e me entregou uma roupa de hospital azul.- Você pode se trocar no banheiro.
Eu: E onde seria o banheiro Dr. Bieber?
Justin: É aquela portinha ali.- apontou rindo pra porta branca no canto da sala.

 Fui até o banheiro e com certa dificuldade por conta do frio eu me troquei fiquei de roupa de hospital e meia. Sai da sala e Justin estava preparando os aparelhos e quando me viu começou a rir.

Eu: Sim! Eu estou muito sexy.- fiz uma dancinha.


 Justin começou a rir mais, seus olhos estavam lacrimejando e eu comecei a rir da risada dele, por que essa é uma tipica situação sem noção que tem graça e você fica rindo igual um doente mental sem motivo.

Justin: Nossa você está realmente sexy de meia e roupa de hospital.-fez um joinha com a mão.
Eu: Eu sei que arraso.

Joguei o Cabelo pro lado e sai desfilando até a maca, o que deve ter ficado bem ridículo já que eu estou com um coque no cabelo. Subi na maca e deitei, Justin parou de rir e disse pra eu levantar o "vestido" de hospital, levantei deixando a mostra minha barriga e minhas pernas.

Justin: Agora eu vou passar um gelzinho na sua barriga. Ok?
Eu: Aham.-ele botou aquilo e é bem gelado.- É geladinho.
Justin: É bem gelado mesmo.-disse sorrindo.

 Então ele pegou o aparelhinho e começou a passar na minha barriga, já começando a mostrar as imagens na tela. É tão pequenininho e frágil, é o meu bebê. Meus olhos se encheram de lágrimas e a emoção tomou conta de mim, eu realmente vou ser mãe.
 Justin olhou pra mim com os olhos brilhando e disse:

Justin: Pelo que parece o seu bebê é perfeito, não tem nada que se possa identificar pelo ultrassom.-continuou a passar o aparelho pela minha barriga.
Eu: Mas e ai? Qual é o sexo?-perguntei ansiosa pela resposta.
Justin: Hum, na verdade não vai ser hoje que nós vamos descobrir já que o bebê está virado pro lado errado, não tem como ver. Ele é difícil igual a mãe.
Eu: É sim...
Justin: Hey não fica chateada, mês que  vem provavelmente já vamos conseguir ver o sexo do bebê.-parou de passar aquilo na minha barriga.
Eu: Não é isso...É que eu queria tanto saber se é menino ou menina.-falei meio decepcionada.
Justin: Tudo bem, uma hora nós vamos descobrir, porque o bebê uma hora ou outra vai ter que sair.-deu um sorrisinho brincalhão e eu acabei sorrindo.
Eu; Seu bobo.-continuei sorrindo.

 Justin me deu uma toalha molhada e uma seca pra eu limpar a barriga, limpei e fui ao banheiro me vestir novamente. Saí do banheiro e Justin também voltou a roupa original e estranhando eu perguntei:

Eu: Não vai mais trabalhar hoje?-peguei minha mochila e botei nas costas.
Justin: Na verdade eu tirei o resto do dia de folga pra te levar pra conhecer um lugar.
Eu: E que lugar seria esse?
Justin: Minha casa ué.-falou como se eu já soube-se.
Eu: Tá bom, eu também não trabalho hoje, meu chefe deu o dia de folga por causa do ultrassom.-dei se ombros.
Justin: Então vamos para o Biebermovel...

 Ele me puxou pela mão e corremos dentro da clinica até o carro, cheguei lá ofegante, entramos no carro e eu disse:

Eu: pega mais leve ai, eu estou gravida Bieber.-botei o cinto de segurança.
Justin: Eu sei, e você precisa mesmo fazer exercícios, ou prefere ser uma gravida obesa?-falou debochado.
Eu: Eu sou a favor da obesidade pela felicidade.
Justin: Como assim? Obesidade pela felicidade?- deu partida no carro.
Eu: Quando você come, você se sente feliz não sente?-ele assentiu- Então, se você come muito você fica muito feliz, mas também fica obeso. Porem um obeso feliz.-ele começou a rir feito uma hiena.
Justin: Ótima lógica Sherlock.-dei um tapa no braço dele.
Eu: Não me zoa não, você sabe que eu tenho razão.-me fiz de ofendida.
Justin: Primeiramente, seu tapa não doeu porque eu nem senti,, segundo, ser obeso não tem vantagem nenhuma, terceiro... Não tem terceiro.-eu comecei a rir agora só pra irrita-lo.
Eu: Ótima lógica Sherlock.-imitei a voz dele.
Justin: Eu não falo assim.-fez cara de tédio.


 Olhei pra cara dele e voltei a rir, está na minha vez de zoar com a cara do Justin Muahahaha.

Eu: Eu não falo assim.-fiz uma imitação fajuta da voz dele.
Justin: Não começa .
Eu: Não começa .-ele fechou a cara.
Justin: Para sua chata.
Eu: Para sua chata.-ele sorriu malicioso.
Justin: Justin é um gostoso.
Eu: Niall Horan é um gostoso.-comecei a rir e ele fechou a cara de novo.
Justin: Sua sem graça.

 Ele parou o carro em frente a um luxuoso prédio e a porta da garagem se abriu entramos e ele saiu e abriu a porta pra mim antes que eu o fizesse. Me puxou pela mão e disse " Vem comigo".Ele abriu uma porta que dava pra uma escada e eu parei de andar fazendo ele parar também.

Eu: Em que andar você mora?-ele me olhou confuso e disse:
Justin: Moro no 18°. Por que?
Eu: Ficou louco se acha que eu vou subir isso tudo gravida. Aqui não tem elevador?
Justin: Tem mas...-ele olhou pro chão meio sem graça e eu entendi.
Eu: Você tem medo de elevador?-perguntei compreensiva.
Justin: NÃO...Não, eu não tenho medo é claustrofobia. 
Eu: Ah tá, desculpa mas eu não vou subir pela escada, você vai pela escada e eu vou de elevador é só me mostrar onde é.-me virei pra achar o elevador e ele segurou meu braço.
Justin: Não, espera! Eu vou com você, não vou te deixar sair por ai sozinha.
Eu: Tem certeza? Você não precisa Justin. É claustrofóbico, eu entendo.-olhei nos seus olhos.
Justin: Mas eu... Eu quero, vamos.

 O segui até o Hall do prédio onde um homem fica na portaria, Justin passou e o cumprimentou. Paramos em frente ao elevador e Justin apertou o botão com os dedos tremendo e de certa forma eu fiquei com pena dele, o elevador se abriu e entramos, estávamos nós dois ali, Justin batia o pé no chão e ficava olhando pros lados, ele estava quase tendo um treco e eu fiquei com a consciência pesada por fazer ele passar por isso. 
  Em um movimento meio lento e inseguro eu estendi minha mão e segurei na dele, ele virou o rosto na minha direção e olhou nos meus olhos e uma coisa estranha aconteceu comigo, os pelos da minha nuca eriçaram e meu corpo todo se arrepiou. A mão dele estava suada mas eu não me importei porque era ele ali segurando minha mão, ele continuou olhando pra mim mas dessa vez ele fitava cada centímetro do meu rosto.

Eu: 1 milhão de dólares...
Justin: o que?- ele perguntou saindo do transe, ainda estamos de mãos dadas olhando um pro outro.
Eu: Pelos seus pensamentos nesse momento.-sorri.
Justin: Nem por todo dinheiro do mundo.-ele sorrio de volta e o elevador se abriu.

 Infelizmente tivemos que soltar as mãos, saímos do elevador e segui Justin até o apartamento 169 (Huehuehuehue). Entramos e Justin falou um "Sinta-se em casa.",Sentei no sofá ele seguiu por um corredor onde sumiu de vista, fiquei reparando no bom gosto do Justin é realmente um apartamento incrível e grande, aqui na sala as paredes tem um tom creme, o sofá é branco tem uma TV gigante um vido-game, uma mesinha de centro duas poltronas e alguns quadros na parede. 
 Justin voltou só de calça azul de malha, uma blusa branca e meias e se jogou do meu lado.

Eu: Você tem bom gosto!-ele deu de ombros e disse:
Justin: Ela veio assim quando eu comprei, não é muito minha cara. Quer ver o resto da casa?
Eu: Pode ser.-afirmei.

 Justin se levantou em um pulo do sofá e saiu me arrastando pela casa, ele me mostrou a cozinha, o quarto dele, o de hospedes, a área de serviços e o banheiro do quarto dele e o normal, é ele me mostrou os banheiros. Paramos por ultimo na varanda onde eu me sentei no puff e Justin no chão ao meu lado, gravidas tem privilégios sim. U.U 

Eu: O que é a sua cara?-perguntei do nada olhando pro movimento na rua.
Justin: Oi?-perguntou olhando pra mim.
Eu: Eu perguntei, o que é a sua cara?-ele sorriu.
Justin: Você é estranha, fica fazendo perguntas do nada, onde já se viu?-ele deu uma risada.
Eu: Vai responder ou não?-olhei brava pra ele, Justin ergueu os braços em rendição.
Justin: Ok, Ok...- Abaixou os braços e coçou a cabeça.- Essa é difícil.


Eu: Sério, fala Justin!-disse manhosa.
Justin: Ah sei lá ...-ele parou e olhou lá pra baixo onde as pessoas passavam.- Acho que pra ser realmente um lar, o lugar tem que ter histórias entende? Acho que tem que ser aquele lugar onde você se sente bem e aconchegado mas também feliz. Eu não tenho isso aqui, esse não é meu lar realmente é apenas minha casa, não meu lar, é difícil explicar mas... Sei lá!-ele continuou olhando pro mesmo lugar sem ponto fixo.
Eu: É talvez, mas posso te contar uma coisa?-ele olhou de volta pra mim e disse:
Justin: Claro.
Eu: Eu lembro todos os dias da minha infância e teve uma vez que minha mãe me disse uma certa frase que nunca mais esqueci, "Não Importa onde estamos, nossa mente é nosso lar." Quando criança eu não entendi o que ela quis dizer mas com o tempo eu descobri que o que realmente significava aquilo, acho que ela tentou me dizer que não importa onde estamos ou vamos, nós carregamos o nosso lar com a gente, nós somos o nosso próprio lar porque carregamos todas as memórias boas daquilo que vivemos com as pessoas que amamos...
Justin: É faz sentido.

 Ficamos algum tempo ali vendo as pessoas até Justin inventar que está com fome, fomos até a cozinha e ele disse que iria cozinha pra gente e eu claro, só ri.

Justin: Você está duvidando dos meu dotes culinários ?-disse desafiador.
Eu: É obvio que eu estou.-continuei a rir.- Você tem cara de quem não sabe fazer nem ovo frito.
Justin: Sua nojenta, eu sei fazer ovo frito sim.-ri mais ainda com a cara de ofendido dele.- Só pra você aprender eu que vou fazer a comida.

Eu só me sentei na bancada e fiquei vendo ele cozinhar o que foi bem engraçado já que ele estava mais perdido do que cego em tiroteio. Eu só ria e Justin ficava cada vez mais bravo o que deixou as coisas três vezes melhores. 
 Me distrai e comecei a sentir um cheiro estranho de coisa queimada, pulei da bancada botei o Justin pro lado, estava pegando fogo na frigideira. Rapidamente eu molhei o pano de cozinha e joguei por cima da frigideira.

Justin: VOCÊ TÁ LOUCA!?- tirou a frigideira quente mas já apagada da minha mão e jogou na pia.
Eu: SE VOCÊ NÃO PERCEBEU AQUILO PEGOU FOGO!
Justin: POR ISSO MESMO, VOCÊ ESTÁ GRAVIDA.
Eu: PARA DE GRITAR.
Justin: PARA VOCÊ DE GRITAR!

 Nos olhamos e como duas criancinhas irresponsáveis começamos a rir um da cara do outro sem nenhum motivo pela segunda vez no dia. Paramos de rir e Justin me olhou sério e disse:

Justin: Pizza?-ele perguntou
Eu: Pizza!-eu afirmei

 Ele abriu o freezer e tirou de lá uma pizza congelada e depois de 15 minutos no formo nós tiramos e comemos, terminamos a pizza mas ainda ficamos ali jogando conversa fora. Quando fomos limpar as coisas eu me levantei pra lavar a louça mas ele não quis deixar, ameacei ele umas vezes e ele cedeu. Justin foi pegar o celular dele e uma caixinha de som pra nós ouvirmos musica lavando louça e quando ele voltou começamos. As vezes fazíamos umas dancinhas idiotas só pra rirmos mesmo e deu muito certo.~Lê risos internos~.  Até que começou uma musica 93 Milion Miles do Jason Mars e Justin disse:

( Coloque a musica 93 Milion Miles pra tocar 47 da playlist)

Justin: Eu amo essa musica! Vamos dançar.-ele disse todo feliz e jogou a toalha de louça na pia.

 Ele me puxou delicadamente pelos braços e me trouxe pra perto, botou uma mão na minha cintura e com a outra entrelaçou nossas mãos. Ele começou a nos guiar e agora dançamos ao ritmo da musica porem lentamente olhamos um nos olhos do outro e sorrimos.Justin botou seu rosto mais próximos do meu e disse:

Justin: Agora eu entendo, são momentos como esse que formam um lar na minha mente e no meu coração.-ele sorriu e eu não pude evitar sorrir também.


Eu: Just Know, that wherever you go. No you're never alone. You will always get back home!- cantei uma parte perto do seu rosto.

 Continuamos dançando a mesma musica ali na cozinha mesmo. E entendi que nós não estamos dançando, estamos criando um lar.

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Voltei com um capitulo novinho em folha,
demorou um pouco mas ta grande u.u
Queria apenas agradecer pelos lindos comentários
e pelo carinho de você Sweet's que 
eu amo de mais!
Ps: Deixe seu numero nos comentários
e participe do nosso grupo no What's \O/

(Pra quem não manja de Inglês essa é a tradução daquela parte da musica)

Apenas tenha certeza de que onde quer que você vá.
Não você nunca está sozinho.
Você sempre voltara pra casa!

5 comentários:

  1. Que perfeição ❤
    Mds, essa fic é completamente perfeita ❤
    Você tem que continuar u.u
    Xx Carla

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    1. \0/ obrigado sua linda! Pode deixar que eu vou continuar sim e Um mega super big power beijo pra vc :3

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  2. Ai que bonitinho Estão finalmente construindo um lar em mente!
    Continua!!! Eu estou ansiosa para o 6° capítulo
    (U.u)

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    1. Pode deixar que eu vou continuar. Obrigado pelo comentário Sweet beijão U.u

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  3. Lindas, vcs podem me ajudar lá no blog ;3?http://littledirectionerblog.blogspot.com.br/2015/04/ajudinha-directioner.html?m=1

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